Os ministros discutiam a reabertura da fase de produção de provas sobre um ataque hacker, ocorrido durante a campanha de 2018, sobre uma página de Facebook contrária a Bolsonaro.
O perfil, originalmente chamado Mulheres Unidas contra Bolsonaro, passou a apoiá-lo.
Nas ações, Marina Silva (Rede) e Guilherme Boulos (PSOL) pedem a cassação do mandato por suposto aval de Bolsonaro ao ataque.
Na sessão de hoje, Edson Fachin votou pelo aprofundamento das investigações, para que sejam descobertos os autores do ataque e eventual ligação deles com a campanha de Bolsonaro. Os ministros Tarcísio Vieira e Carlos Velloso Filho o acompanharam.
Votaram contra os ministros Og Fernandes (relator) e Luís Felipe Salomão. Para decidir a questão, que poderá prolongar a duração do processo, faltam os votos de Moraes e de Luís Roberto Barroso, presidente do TSE.
Ainda tramitam outras seis ações contra Bolsonaro e Mourão no TSE, quatro delas acusando a campanha de beneficiar-se de disparos em massa de mensagens com ataques a adversários por meio do WhatsApp. Ainda não há data para julgamento.
Antes, Og Fernandes decidirá se aceita um pedido do PT para juntar a elas provas colhidas por Alexandre de Moraes no inquérito das fake news, em andamento no Supremo.
Fonte: OANTAGONISTA
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